ilustrar duas pessoas que conseguiram conquistar o sonho da casa própria através do crédito imobiliário
Mercado Imobiliário

Crédito imobiliário: Resultados do 1º Trimestre 2022

O crédito imobiliário ainda é a alternativa mais buscada quando o assunto é a compra da casa própria. Mas será que o momento é favorável? É o que veremos a seguir com os resultados do 1º trimestre de 2022.

Segundo matéria recente divulgada pelo G1, comprar um imóvel ainda é um dos maiores interesses dos brasileiros.

Como todo investimento a longo prazo, é comum as pessoas recorrerem ao crédito imobiliário para realizar esse sonho. E isso significa comprometer boa parte da renda familiar e um período de, em média, 30 anos para quitar a dívida.

Índice

Resultados do 1º Trimestre 2022

Em março, o volume de crédito imobiliário construção e compra de imóveis atingiu R$ 14,8 bilhões de reais, ficando assim, 25% acima do mês de fevereiro.

Na comparação com março de 2021, houve queda de 20% no volume financiado. Ainda assim, foi o segundo melhor mês de março da história!Foram 63,7 mil imóveis financiados no mês de março, causando o aumento de 23% em relação a fevereiro.

Na comparação com março do ano passado, a queda na quantidade de imóveis financiados foi de 23%. Este também foi o segundo melhor mês de março de toda a série histórica.

Volume de crédito imobiliário

No primeiro trimestre do ano, o volume total de crédito imobiliário atingiu R$ 41,2 bilhões de reais, com 176.000 imóveis financiados neste período. Enquanto o volume financiado caiu 4,6% em relação ao mesmo período de 2021, houve queda de 6,6% no total de imóveis financiados.

No período acumulado nos últimos 12 meses, o volume de crédito imobiliário atingiu a marca de R$ 203 bilhões de reais. Com uma pequena queda de 1,8% na comparação com o resultado registrado em fevereiro.

Apesar dessa pequena queda, o gráfico abaixo mostra que o volume de crédito imobiliário permanece no maior patamar da história.

o volume de crédito imobiliário atingiu a marca de R$203 bilhões de reais

Este patamar é quase duas vezes maior do que aquele registrado durante o boom imobiliário de 2013.

Por isso, ao analisarmos as médias móveis do volume mensal de crédito imobiliário, fica claro que houve uma desaceleração, em função da sequência de aumentos da taxa de juros Selic.

Análise da média móvel do volume mensal de crédito imobiliário

Quando os juros sobem, parte deste aumento é repassado pelos bancos para o crédito imobiliário. 

Juros Selic

À medida que o financiamento de imóveis fica mais caro, menos pessoas conseguem pagar a prestação. Por isso, consequentemente, ocorre uma queda na concessão de crédito imobiliário. 

Este movimento tem impacto direto nas vendas de imóveis. E isto é percebido com mais clareza no mercado imobiliário de baixa renda e de classe média. 

Por outro lado, no mercado de imóveis de alto padrão, quando a taxa de juros está mais alta do que o custo do crédito imobiliário, não é incomum vermos pessoas realizando o financiamento. Pois a rentabilidade das aplicações banca o custo do financiamento imobiliário.

O gráfico abaixo mostra o histórico dos últimos 20 anos da taxa Selic e da inflação medida pelo IPCA.

Histórico dos últimos 20 anos da taxa Selic e da inflação medida pelo IPCA

Como a inflação segue em alta, acumulando 11,3% nos últimos 12 meses terminados em março, o Banco Central tem elevado a taxa de juros Selic para tentar conter a inflação.

Resultado positivo ou negativo?

Com o aumento da taxa de juros, já era esperado que houvesse uma redução do volume de financiamento imobiliário. Ou seja, podemos considerar que a queda em torno de 6% observada no trimestre foi até pequena perto da magnitude da alta dos juros. 

Por isso, pode-se dizer que o resultado do crédito imobiliário foi positivo no 1º trimestre, dada a conjuntura econômica e o atual patamar de juros.

Esta desaceleração do crédito imobiliário já mostra impactos na venda de imóveis em 2022, como mostra o nosso relatório das vendas de imóveis residenciais, publicado aqui no blog.

No 1º trimestre do ano, do volume total de crédito imobiliário concedido, 77% foram para a compra de imóveis, enquanto os outros 23% foram destinados à construção de imóveis

O gráfico abaixo mostra esta divisão ao longo dos últimos 10 anos. 

Distribuição do crédito imobiliário entre aquisição e construção

A média do percentual destinado à compra de imóveis neste período é de 76%, enquanto a média do percentual destinado à construção de imóveis é de 24%

Expectativa para os próximos meses:

Segundo relatório disponibilizado pelo Banco Central, as expectativas do mercado financeiro apontam para uma taxa de juros de 13,25% neste ano, ou seja, indica que estamos próximos do fim do ciclo de alta dos juros.

Com isso, devemos observar o crédito imobiliário em desaceleração nos próximos meses, assim como as vendas de imóveis, porém em um patamar ainda alto na comparação com anos anteriores.

Na dúvida sobre como funciona o crédito imobiliário?

Enfim, a modalidade de crédito imobiliário mais praticada no Brasil é a do sistema SAC (Sistema de Amortização Constante), onde a cada mês é amortizado um valor constante do saldo devedor e as parcelas vão decrescendo com o passar do tempo.

Mas também é possível optar pelo sistema da Tabela Price, onde as parcelas são iguais do início ao fim e o valor amortizado a cada mês vai crescendo com o tempo. 


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